terça-feira, 31 de agosto de 2021

A célula é a unidade estrutural básica dos seres vivos - citologia

 A célula é a unidade estrutural básica dos seres vivos


A citologia é um ramo da biologia que estuda a célula, a menor unidade estrutural que compõe os seres vivos. O termo citologia deriva das palavras gregas kytos (célula) e logos (estudo). 


Esse ramo desenvolveu-se a partir da criação do microscópio (1590), já que a maioria das células são minúsculas e a sua visualização depende de um equipamento que as amplie. 


O físico Robert Rooke fazia várias observações de plantas, animais e pequenos objetos no microscópio, ao mesmo tempo que tentava aperfeiçoar o equipamento. No ano de 1665, ao examinar um pedaço de cortiça no microscópio, Rooke descobriu a célula. 

Já em 1838, o botânico alemão Matthias Schleiden, fundador da Teoria Celular, conseguiu comprovar a existência de células em plantas. No ano seguinte o fisiologista alemão Theodor Schwann mostrou que os seres humanos também possuíam células.


Em 1858, o médico Rudolf Ludwig Karl Virchow pôde concluir que as células dão origem a outras células. Pouco tempo depois, em 1870 o anatomista suíço Wilhelm His inventou o micrótomo, mais um grande avanço nos estudos na citologia. 


Com posse dos instrumentos de micromanipulação, em 1922, Chambers realizou microdissecações. Na década seguinte, em 1932, Max Knoll e Ernst Ruska criaram o primeiro microscópio eletrônico, cujos equipamentos mais atuais permitem ampliações de 5 mil a 500 mil vezes. 



Tipos de células


A biologia é um campo de estudo muito amplo, deste modo ela se organiza em níveis e cada um representa uma área de estudo. Na ordem crescente dos níveis, a citologia ocupa a segunda posição: 


Molécula --> Célula --> Tecido --> Órgão --> Sistema --> Organismo --> População --> Comunidade --> Ecossistema --> Biosfera 


Todos os seres vivos possuem no mínimo um célula, esta por sua vez pode ser definida como uma massa de substância viva limitada por uma membrana que protege o citoplasma e o núcleo. Elas são divididas em dois tipos: procarióticas e eucarióticas.


As células procarióticas são primitivas e possuem uma estrutura simples, os organismos que as abrigam são chamados de procariontes. O núcleo desse tipo de célula não é individualizado, pois não há cariomembrana; não possuem organelas membranosas e o material nuclear está disperso no citoplasma. 


Os organismos que pertencem aos Domínios Bacteria e Archaea (Reino Monera), são procariontes, como as bactérias e as cianobactérias.


Já as células eucarióticas, cujo organismo que as abrigam são chamados de eucariontes, apresentam uma estrutura mais completa se comparada com a anterior. O núcleo da célula eucariótica é individualizado; o material nuclear é envolvido pela cariomembrana e possuem organelas membranosas. 


Todos os organismos pertencentes aos demais reinos de seres são eucariontes, como os animais (Reino Animal, Animalia ou Metazoa), vegetais (Reino Plantae, Reino Vegetal ou  Metaphyta) e os protozoários (Reino Protozoa ou Reino Portista). Os vírus não possuem células, logo não são considerados seres vivos. 

Célula animal x Célula vegetal - os animais e vegetais são organismo eucariontes e apresentam poucas diferenças entre suas células que vão além do formato. Por exemplo, as células animais possuem uma organela chamada lisossomos, que é ausente nos vegetais; as células vegetais possuem parede celular e plastos, enquanto a animal não. 


Partes da célula


As principais partes da célula eucariótica são: membrana plasmática, citoplasma e núcleo celular.


Membrana plástica - também conhecida como membrana celular é uma película que encobre e protege a célula. A membrana possui uma característica muito importante: a permeabilidade seletiva, que regula a entrada e a saída de substâncias pequenas, bloqueando também a passagem de substâncias grandes.


Citoplasma - região delimitada pela membrana plasmática, onde é encontrado o núcleo e as organelas (estruturas que funcionam como pequenos órgãos da célula). 


Existem muitas organelas no citoplasma, as principais são:


•    Centríolos: pequenas estruturas que participam da divisão celular. Os centríolos também produzem os cílios e os flagelos; 

•    Plastos: estruturas membranosas encontradas apenas nas células vegetais, disponíveis nas células como cloroplastos, leucoplastos e cromoplastos; 

•    Complexo de Golgi: formado por várias unidades (dictiossomos) e apresenta diversas funções como auxílio no processo de excreção da célula e formação dos lisossomos; 

•    Lisossomos: são encontrados apenas nas células animais e exercem a função de digestão celular;

•    Mitocôndrias: liberam energia necessária para o trabalho celular; 

•    Peroxissomos: liberam enzimas que destroem as moléculas tóxicas; 

•   Retículo endoplasmático liso: formado por membrana lipoproteicas, essa estrutura desenvolve várias funções como facilitação das reações enzimáticas, transporte e armazenamento de substâncias; 

•    Retículo endoplasmático rugoso: desempenha as mesmas funções do retículo liso, além de ser composto por ribossomos; 

•    Ribossomos: produzem as proteínas; 

•    Vacúolos digestivos: resultados da fusão de fagossomos com os lisossomos (fagocitose e pinocitose); 

•    Vacúolos pulsáteis ou contráteis: realizam a osmorregulação (controle das concentrações de sais nas células); 

•  Vacúolos de suco celular ou armazenamento: encontrado geralmente nas células vegetais, essas estruturas saculiformes desempenham funções como armazenamento de substâncias, controle osmótico e manutenção do pH celular. 


Núcleo celular - considerado o cérebro da célula, o núcleo geralmente apresenta uma forma esférica e porosa. Também abriga o material genético (DNA) dos organismos unicelulares (uma célula) e multicelulares (mais que uma célula), bem como é o lugar que acontece a reprodução celular.


Créditos: Educa+Brasil

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Mineração no Brasil Colonial

 Durante os dois primeiros séculos da Colonização do Brasil, a atividade econômica estava relacionada principalmente com o modelo agropastoril, sobretudo ao sistema da plantation, desenvolvido no Nordeste, isto é, ao cultivo de grandes latifúndios monocultores, como o da cana-de-açúcar. A razão para isso vinha do fato de que, ao contrário dos espanhóis, que encontraram com maior facilidade outras fontes de riqueza, como metais preciosos, em suas colônias americanas; no Brasil, a obtenção de lucros com pedras e metais precisos só ocorreu no século XVIII, via prospecção, no interior do território.


As condições para o desenvolvimento da mineração no Brasil foram dadas pelo processo de desbravamento do interior da colônia operado pelas denominadas Entradas e bandeiras, que consistiam em expedições armadas que saíam da Capitania de São Paulo rumo ao sertão, com o objetivo de apresar índios, destruir quilombos e encontrar metais preciosos. No ano de 1696, uma dessas expedições conseguiu encontrar jazidas de ouro nas regiões montanhosas de Minas Gerais, onde teve início a ocupação do Vale do Ouro Preto.


Nessa e em outras regiões de Minas (e depois em Goiás e no Mato Grosso), o ouro, inicialmente, era encontrado na forma de aluvião – um tipo sedimentado do metal solvido em depósitos de cascalho, argila e areia. Logo em seguida, começou-se a exploração de rochas localizadas nas encostas das montanhas, empregando-se a técnica conhecida como grupiara. Grandes sistemas de prospecção foram construídos, desde escavações das encostas até canais de drenagem e ventilação.


A exploração do ouro em Minas desencadeou uma grande onda migratória de portugueses e de pessoas de outras regiões da colônia no século XVII. Cerca de 30 a 50 mil aventureiros vieram em direção às minas à procura de enriquecimento. A densidade populacional aumentou sobremaneira nessa região e aumentaria ainda mais com a presença dos escravos que, encarregados do trabalho braçal, passaram a compor a base da sociedade mineradora, como aponta o historiador Boris Fausto:


“Na base da sociedade estavam os escravos. O trabalho mais duro era da mineração, especialmente quando o ouro do leito dos rios escasseou e teve de ser buscado nas galerias subterrâneas. Doenças como a disenteria, a malária, as infecções pulmonares e as mortes por acidentes foram comuns. Há estimativas de que a vida útil de um escravo minerador não passava de sete a doze anos. Seguidas importações atenderam às necessidades da economia mineira, inclusive no sentido de substituir a mão de obra inutilizada.” [1]


Além da formação de uma nova composição social, houve também um novo sistema de fiscalização, desenvolvido pela Coroa Portuguesa especialmente para a atividade mineradora. Esse sistema começava com a política de distribuição das terras, que eram repartidas em datas ou lotes para exploração. Cada arrendatário de um lote tinha o direito de explorar as jazidas de seu domínio, desde que respeitasse o Regimento dos Superintendentes, Guardas-Mores e Oficiais Deputados para as minas de Ouro, que foi elaborado em 1702. Esse regimento criou a Intendência das Minas, um tipo de governo especial vinculado diretamente a Lisboa.


A primeira resolução da Intendência das Minas foi estipular a porcentagem do tributo da riqueza obtida em cada jazida. A primeira forma de tributo foi o quinto, isto é, 20% do que era produzido na prospecção deveria ser remetido à Coroa Portuguesa. Entretanto, esse sistema mostrou-se muito vulnerável e passível de fraudes, fato que obrigou a coroa a estipular outro sistema, o da finta, que consistia na remessa de 30 arrobas anuais de ouro para a Coroa. Houve ainda a criação das Casas de Fundição, cujo objetivo era transformar todo o ouro extraído em barras, na própria colônia, após ter sido retirada a quinta parte, que era remetida à Coroa. Só depois desse processo, os mineradores tinham o direito de negociar a parte que lhe restava.


Mais adiante, a coroa portuguesa ainda associou aos tributos um sistema de capitação, que estipulava também porcentagens sobre as posses do minerador, como os seus escravos. Além disso, o governo português criou o sistema da derrama, uma espécie de cobrança retroativa dos quintos atrasados e de um imposto a mais sobre aqueles que eram cobrados. Essas medidas acabaram por resultar em alguns conflitos coloniais, como a Revolta de Vila Rica, em 1720, e a Guerra dos emboabas.


Na década de 1730, houve, ainda em Minas, a criação do Distrito diamantino, que passou a ser dirigido pela Intendência dos Diamantes. O objetivo era estabelecer o controle sobre a administração da extração de diamantes, tal como já havia sido feito com o ouro.


NOTAS:


[1]: FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013. p. 89.


* Créditos da imagem: Commons


quinta-feira, 19 de agosto de 2021

A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO URBANO NO CRESCIMENTO NA CIDADE

 O planejamento urbano é o processo de idealização, criação e desenvolvimento de soluções que visam melhorar ou revitalizar certos aspectos dentro de uma determinada área urbana ou do planejamento de uma nova área urbana em uma determinada região, tendo como objetivo principal proporcionar aos habitantes uma melhoria na qualidade de vida. O planejamento urbano, segundo ponto de vista contemporâneo (e, em certa medida, pós moderno), tanto enquanto disciplina acadêmica quanto como método de atuação no ambiente urbano, lida basicamente com os processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano. A interpretação destes processos, assim como o grau de alteração de seu encadeamento, varia de acordo com a posição a ser tomada no processo de planejamento e principalmente com o poder de atuação do órgão planejador.


Os planejadores urbanos, os profissionais que lidam com este processo, aconselham municípios, sugerindo possíveis medidas que podem ser tomadas com o objetivo de melhorar uma específica comunidade urbana, ou trabalham para o governo ou empresas privadas que estão interessadas no planejamento e construção de uma nova cidade ou comunidade, fora de uma área urbana já existente.


Os planejadores urbanos trabalham tradicionalmente junto das autoridades locais, geralmente, para a municipalidade da cidade ou vila, embora nas últimas décadas tenham se destacado os profissionais que trabalham para institutos municipais, organizações, empresas ou grupos comunitários que propõem planos para o governo. O dia-a-dia de um planejador urbano inclui principalmente melhorias na qualidade de vida dentro de uma certa comunidade. Uma comunidade é vista por um planejador urbano como um sistema, em que todas as suas partes dependem umas das outras.


Uma ideia muito comum , ainda que com certo nível de imprecisão teórica, é a de que os planejadores urbanos trabalhem principalmente com o aspecto físico de uma cidade, no sentido de sugerir propostas que têm como objetivo embelezá-la e fazer com que a vida urbana seja mais confortável, proveitosa e lucrosa possível. Porém, o trabalho de planejamento envolve especialmente o contato com o processo de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano, e não apenas sua configuração a posteriori, como quer a afirmação anterior.


Sob este ponto de vista, os planejadores são atores de um perpétuo conflito de natureza eminentemente política, e por este motivo, seu trabalho não deve ser considerado comoneutro. Também precisam prever o futuro e os possíveis impactos, positivos e negativos, causados por um plano de desenvolvimento urbano, os quais muitas vezes favorecem ou contrariam interesses econômicos dos grupos sociais para os quais trabalham.


Planejamento Urbano X Urbanismo


Uma definição precisa do que seja o Planejamento Urbano necessariamente passa pelo trabalho de localizá-lo, enquanto disciplina, em relação ao urbanismo. Tanto o planejamento urbano quanto o urbanismo são entendidos como o estudo do fenômeno urbano em sua dimensão espacial, mas diferem notadamente no tocante às formas de atuação no espaço urbano. Desta maneira, o Urbanismo trabalha (historicamente) com o desenho urbano e o projeto das cidades,


em termos genéricos, sem necessariamente considerar a cidade como agente dentro de um processo social conflitivo, enquanto que o planejamento urbano, antes de agir diretamente no ordenamento físico das cidades, trabalha com os processos que a constroem (ainda que indiretamente, sempre atue no desenho das cidades).


O planejamento urbano é atividade, por excelência, multidisciplinar, enquanto que o Urbanismo, ao longo da história, se caracterizou como disciplina autônoma (especialmente do ponto de vista profissional).


Porém, os limites entre o Planejamento e o Urbanismo são pouco claros na prática: intervenções urbanísticas na cidade são comumente tratadas como “obras de planejamento”, enquanto que atividades típicas do planejamento (como a criação de um plano diretor), são eventualmente tratadas como “obras de urbanismo”.


A questão da definição clara e distinta das duas disciplinas complica-se de fato quando se procura a sua história: é um consenso, no meio acadêmico, que o Urbanismo seja tratado apenas como disciplina autônoma a partir do Século XIX e que o Planejamento Urbano surja como matéria de interesse acadêmico apenas no século XX, mas também é fato que as


cidades são planejadas e desenhadas desde o início da civilização. Desta maneira, a história das cidades (ou da urbanização, para ser mais preciso), ocorre paralelamente com a história do homem em sociedade, embora o estudo da intervenção do homem na cidade seja mais recente. A partir do momento em que se considera que o planejamento urbano lida basicamente com o conjunto de normas que regem o uso do espaço urbano (assim como sua produção e apropriação), sua história seria bastante diversa daquela referente aos desenhos da cidades.


José Roberto Baraúna Filho


terça-feira, 10 de agosto de 2021

Neovanguarda: as Artes Plásticas durante a ditadura militar

Esta sequência aborda o surgimento da arte de protesto às utopias revolucionárias da década de 1960, apresenta o conceito de Neovanguarda, bem como os principais artistas do movimento e o significado de suas obras. Chama a atenção para a importância das artes plásticas na resistência e na luta contra a ditadura militar brasileira. Licença de uso liberada pelo autor, que abrange o direito do Ministério da Educação de utilizar a(s) obra(s) sob as modalidades existentes, tais como: reprodução, tradução, distribuição, transferência ou edição, sendo vedada qualquer utilização com finalidade lucrativa Licença de uso liberada pelo autor, que abrange o direito do Ministério da Educação de utilizar a(s) obra(s) sob as modalidades existentes, tais como: reprodução, tradução, distribuição, transferência ou edição, sendo vedada qualquer utilização com finalidade lucrativa Licença de uso liberada pelo autor, que abrange o direito do Ministério da Educação de utilizar a(s) obra(s) sob as modalidades existentes, tais como: reprodução, tradução, distribuição, transferência ou edição, sendo vedada qualquer utilização com finalidade lucrativa Licença de uso liberada pelo autor, que abrange o direito do Ministério da Educação de utilizar a(s) obra(s) sob as modalidades existentes, tais como: reprodução, tradução, distribuição, transferência ou edição, sendo vedada qualquer utilização com finalidade lucrativa Licença de uso liberada pelo autor, que abrange o direito do Ministério da Educação de utilizar a(s) obra(s) sob as modalidades existentes, tais como: reprodução, tradução, distribuição, transferência ou edição, sendo vedada qualquer utilização com finalidade lucrativa Licença de uso liberada pelo autor, que abrange o direito do Ministério da Educação de utilizar a(s) obra(s) sob as modalidades existentes, tais como: reprodução, tradução, distribuição, transferência ou edição, sendo vedada qualquer utilização com finalidade lucrativa.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Recursos Minerais

 Recursos minerais são substâncias inorgânicas extraídas da Terra e que têm utilidade como matéria prima. São os elementos ou compostos químicos encontrados naturalmente na crosta da terra, isto é, que fazem parte da sua própria formação. Não há, portanto, participação do ser humano no seu processo de criação.


Existem, na crosta terrestre, milhares de recursos minerais que são classificados em minerais metálicos e não metálicos. Entre os minerais metálicos estão o ferro, o cobre, o zinco, o chumbo, o estanho, o titânio, o ouro a prata, a platina etc. Entre os minerais não metálicos estão o enxofre, o cloreto de sódio, o fosfato, o gesso, o quartzo, o granito, a areia, o cascalho, a água, as pedras preciosas, semipreciosas etc.


Os recursos minerais podem ser encontrados na natureza, em estado puro, como o ouro e a prata, mas em geral, estão associados a outros minerais. Para extrair deles a matéria prima que se deseja, é necessário beneficiá-los, ou seja, separá-los dos demais, muitos deles sem valor econômico, que compõem as rochas em que eles se encontram. Os minerais beneficiados são chamados de minérios.


Utilização dos Minerais

Os recursos minerais têm utilidade como matéria prima para a fabricação de vários produtos, desde objetos domésticos, até automóveis, pontes, satélites artificiais, foguetes espaciais etc. Do simples cascalho, da areia ou da argila, utilizados em construções, até os elementos químicos extraídos dos minerais, quase todos esses elementos conhecidos têm alguma utilidade comercial.

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