terça-feira, 28 de junho de 2022

Era Napoleônica

 Era Napoleônica

A Era Napoleônica foi um período extremamente importante da história da França que afetou todo o mundo, inclusive o Brasil. 


Assim, as características do período e suas consequências são extremamente cobradas em questões de história das mais variadas provas do país, mas principalmente das provas de vestibulares.


Assim, é fundamental dominar o assunto para garantir um bom desempenho na prova de humanas. E é justamente por isso que o artigo de hoje trouxe tudo o que você precisa saber sobre esse período.


Era Napoleônica: Introdução

A Era Napoleônica se inicia em 1799, colocado fim ao governo dos participantes da Revolução Francesa.


Napoleão alcança o poder apoiado pela burguesia francesa e também pelo exército. Além disso, o seu governo garantia a continuação dos ideias pregados pelos revolucionários.


A Era de Napoleão Bonaparte termina no ano de 1815, com a Batalha de Waterloo.


Era Napoleônica: Antecedentes Históricos

Depois da Revolução Francesa, a França ainda viveu um período de instabilidade.


Isso porque, jacobinos e girondinos não conseguiam chegar em um acordo para governar segundo o interesse de todos.


Além disso, no ano de 1793, alguns poderosos países europeus se juntam em uma coligação com o objetivo de impedir que os ideias revolucionários saíssem da França e influenciassem outros territórios.


Ainda, em 1793 inicia-se também o período conhecido como “o Terror”, com a suspensão dos direitos individuais e centenas de execuções por dia.


Dessa maneira, em meio à esse cenário conturbado, o general Napoleão Bonaparte é visto como uma possível solução.


Assim, Napoleão é apoiado pela grande burguesia francesa com o objetivo de estabilizar o país.


Era Napoleônica: O golpe de 18 Brumário

Napoleão, então, planeja um Golpe para assumir o poder da França. Esse golpe ficará conhecido como “Golpe de 18 Brumário”, pois brumário era o mês do calendário revolucionário em que aconteceu o evento.

quinta-feira, 23 de junho de 2022

SISTEMA URINÁRIO

 SISTEMA URINÁRIO

O sistema urinário, também chamado de aparelho urinário, é o sistema do corpo humano responsável por retirar, do nosso organismo, as substâncias tóxicas e que estão em excesso. Ao garantir que essas substâncias sejam eliminadas, ele promove o que chamamos de homeostase — o equilíbrio do meio interno do nosso corpo.


O sistema urinário é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. A urina é formada nos rins, mais precisamente nos néfrons, e segue então pelos ureteres até a bexiga, onde é armazenada temporariamente. No momento da micção, a urina é levada para o meio externo por meio da uretra.


Órgãos do sistema urinário

O sistema urinário é composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Vamos conhecer, a seguir, um pouco mais sobre cada um deles:

Rim: o nosso sistema urinário apresenta um par de rins, estruturas que se assemelham a um feijão. Os rins possuem cerca de 10 cm e estão localizados cada um de um lado da coluna vertebral. Seu papel é garantir a produção da urina, formada em estruturas chamadas de néfrons. Cada rim humano pode ter cerca de um milhão de néfrons, que trabalham para garantir a filtração do sangue e a formação da urina. O néfron é formado por um emaranhado de capilares, chamado de glomérulo renal, que é envolvido pela cápsula glomerular. Da cápsula, parte um longo túbulo, chamado de túbulo do néfron e que pode ser dividido em três porções: túbulo proximal, alça de Henle e túbulo distal.


Ureteres: nosso corpo possui um par de ureteres, que partem dos rins e estendem-se até a bexiga urinária. Eles garantem que a urina, produzida no rim, chegue até a bexiga, onde é armazenada. Cada um desses tubos apresenta de 25 cm a 30 cm.


Bexiga urinária: serve de local para o armazenamento temporário da urina. Esse órgão musculoso armazena cerca de 700 ml de urina, que chega a ele pelos ureteres.


Uretra: é o tubo que garante que a urina chegue ao meio externo. Vale destacar que, no homem, ela também serve de local de passagem para o esperma durante a ejaculação. A uretra masculina é bem maior que a feminina. Enquanto esta apresenta de 4 cm a 5 cm de comprimento, aquela apresenta cerca de 20 cm.


Formação da urina

A formação da urina é um processo complexo que envolve três etapas básicas: a filtração, a reabsorção e a secreção — todas ocorrem no néfron.

Filtração: o sangue chega ao néfron pela arteríola aferente. Esta se ramifica e forma o chamado glomérulo renal, que é um emaranhado de capilares. No glomérulo, a pressão sanguínea força o plasma a sair dos capilares para o interior da cápsula, formando o filtrado. Esse filtrado apresenta uma composição semelhante ao plasma, porém praticamente sem proteínas. O filtrado sai da cápsula em direção ao túbulo do néfron.


Reabsorção: nesse processo, que ocorre no túbulo do néfron, observa-se a reabsorção de água e de algumas substâncias importantes para o nosso organismo.


Secreção: durante a passagem pelo túbulo do néfron, outras substâncias, como medicamentos e alguns metabólitos, são adicionadas à urina pelo processo de secreção. Nesse processo, substâncias são secretadas do sangue para o interior do túbulo.


A urina formada, portanto, é resultado dos processos de filtração glomerular e reabsorção e de secreção que ocorrem nos túbulos. Após sair dos túbulos do néfron, a urina, agora completamente formada, chega ao ducto coletor e é conduzida aos ureteres.


Problemas que afetam o sistema urinário

Cálculos renais e infecções urinárias são dois problemas importantes que afetam o sistema urinário. O cálculo renal, também chamado de pedras nos rins, é causado pela agregação de cristais presentes na urina. Essa doença pode provocar dores intensas na região lombar, as quais podem vir acompanhadas de náuseas e vômitos. Dieta rica em sais e proteínas e a baixa ingestão de água são fatores que podem favorecer o desenvolvimento de cálculos renais.


As infeções urinárias, por sua vez, são um problema grave de saúde causado, principalmente, por bactérias. Esses micro-organismos podem acometer a uretra e migrar para bexiga e rins. Quando a infecção permanece restrita a uretra, é chamada de uretrite. Quando atinge a bexiga, temos um quadro de cistite. Quando os rins são atingidos, a infecção é chamada de pielonefrite e destaca-se por ser mais grave que as outras. Febre, ardência ao urinar, vontade de urinar várias vezes e dor na região do “pé da barriga” são alguns dos sintomas observados no caso de infecções urinárias.

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Mercosul

 Criação do Mercosul

O Mercado Comum do Sul resultou de negociações que surgiram ainda na década de 1980. Na ocasião, em 1985, José Sarney (então presidente do Brasil) e Raúl Alfonsin (então presidente da Argentina) conversavam sobre um projeto de integração que envolvia Brasil e Argentina. As conversas amadureceram e, no início da década de 1990, em pleno período de Nova Ordem Mundial e predominância do capitalismo, outros dois países foram convidados a participar dessa integração: Uruguai e Paraguai.

No dia 26 de março de 1991, na cidade de Assunção, capital do Paraguai, foi assinado o Tratado de Assunção, documento que oficializou a criação do Mercosul, que tem sua sede oficial localizada em Montevidéu, Uruguai. A partir dessa data, estava oficializado o bloco econômico que envolve os quatro países: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai


Objetivos do Mercosul

O objetivo principal do Mercosul, no início de sua criação, era estabelecer uma zona de livre comércio entre os países envolvidos. Essa zona garantiria a circulação comercial de produtos sem precisar dos trâmites burocráticos em relação a uma exportação.


Esse objetivo foi alcançado em 1994. A partir daí, outro objetivo foi idealizado: a criação de uma Tarifa Externa Comum (TEC), em 1995. Essa tarifa é utilizada para produtos importados que entram nos países envolvidos. Todos os quatro (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) devem cobrar um imposto comum e único para esses produtos que vêm de fora (importados), evitando, assim, que um dos países dê preferência a um tipo de produto e que esse país seja porta de entrada de algumas mercadorias.

Entretanto, alguns produtos não se enquadram na TEC, como alguns medicamentos e produtos de higiene (fraldas para bebês e absorventes), o que revela a união aduaneira (zona de livre comércio que adotou uma TEC) imperfeita do Mercosul. Essa prática é fundamentada pela Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LeTec).

De forma resumida, estes são alguns dos objetivos principais do Mercosul:

Zona de livre comércio, com liberação de mercadorias.

Tarifa externa comum (TEC), um imposto único para produtos que entram nos países-membros;

União aduaneira, que completa a TEC.

terça-feira, 14 de junho de 2022

Agrossistemas

 A classificação dos agrossistemas

Agrossistemas tradicionais

Os agrossistemas tradicionais utilizam as técnicas mais antigas do processo produtivo no campo, caracterizando-se pela menor presença dos aparatos tecnológicos e maior utilização da mão de obra assalariada ou associada. Este tipo de agrossistema costuma ser utilizado em países subdesenvolvidos e em parte dos emergentes. Geralmente, a produção é voltada para a comercialização interna (em alguns casos, apenas para subsistência) e não apresenta uma grande quantidade de agrotóxicos. As plantations, a agricultura itinerante, a mediterrânea e a de jardinagem são alguns dos tipos de agrossistemas tradicionais.


Agrossistemas modernos

Nos agrossistemas modernos, há o emprego de maquinários e tecnologia avançada no processo de produção, o que exige menor quantidade de mão de obra. A popularização deste tipo de agrossistema deu-se a partir da década de 1960, com a chamada “Revolução Verde”, em que houve a ampliação da produção por meio de técnicas da biotecnologia.


Os agrossistemas modernos utilizam uma enorme quantidade de produtos químicos e biológicos, como fertilizantes, defensivos agrícolas, técnicas de correção do solo e, em alguns casos, os transgênicos. A produção é bastante controlada, geralmente para atender a uma demanda do mercado internacional.


Alguns dos problemas dos agrossistemas modernos estão ligados aos fatores ambientais e de custo. Para uma produção modernizada, são necessários amplos investimentos e a utilização de equipamentos caros. O meio ambiente também é prejudicado, pois há a ampliação das áreas agricultáveis, poluição dos rios e dos solos pelos agrotóxicos.


Agrossistemas alternativos

Os agrossistemas alternativos compreendem o uso de técnicas de plantio que procuram causar menores danos do que os dois anteriormente apresentados. Este tipo de produção busca ser ecologicamente sustentável, utilizando técnicas como a agricultura orgânica, a ecológica e outras.


Nos agrossistemas alternativos, a opção é quase sempre pela agropecuária orgânica, com a renúncia de produtos químicos que possam vir a afetar a qualidade dos produtos e agredir o meio ambiente. Ao invés da utilização de agrotóxicos, opta-se  pela utilização de adubos orgânicos ou naturais, como o esterno e restos de outros vegetais.

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