quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Exercícios Poríferos e cnidários

 01) (UFAC/2009) Sobre os poríferos qual das afirmativas abaixo é verdadeira?


 a) São organismos invertebrados que possuem corpo com simetria bilateral e superfície porosa.

 b) São organismos invertebrados, com corpo sustentado somente por fibras de espongina, que possuem coanócitos como tipo celular característico. Vivem principalmente em ambiente marinho.

 c) São organismos conhecidos popularmente como esponjas, que possuem vida aquática, principalmente no mar, e se reproduzem exclusivamente de forma sexuada.

 d) São organismos conhecidos popularmente como esponjas, que possuem vida aquática, principalmente em água doce, e vivem fixados a um substrato.

 e) São organismos invertebrados, com corpo sustentado por espículas ou fibras que possuem coanócitos como tipo celular característico e vivem principalmente em ambiente marinho.

02) (UFPI) Indique as características que tornam os organismos do filo Porifera bem diferentes daqueles de outros filos animais:


 a) Não podem se reproduzir.

 b) As formas adultas são sésseis.

 c) Não respondem a estímulos externos.

 d) Alimentam-se através de mecanismos de filtração.

 e) Suas células não são organizadas em tecidos.

03) (FURG/2008) Assinale a alternativa que apresenta a função dos tipos celulares de Porífera.


 a) A digestão do alimento é realizada pelos coanócitos, e os nutrientes são distribuídos pelos pinacócitos.

 b) Os coanócitos são responsáveis pela fagocitose das partículas alimentares.

 c) Os amebócitos são responsáveis somente pela produção das espículas.

 d) Os porócitos são as células que circundam a abertura do ósculo, por onde entra a água para a espongiocele.

 e) Os pinacócitos formam o tecido presente entre a parede externa do corpo e a parede da espongiocele.

04) (PUC-RS) Quanto às características anatômicas dos espongiários, é correto afirmar que:


 a) as esponjas de estrutura asconóide são as mais complexas e não apresentam coanócitos na cavidade atrial.

 b) o esqueleto dos espongiários é formado por microtúbulos silicosos sempre localizados no átrio.

 c) abaixo dos pinacócitos se encontra uma matriz proteica gelatinosa contendo material esquelético e amebócitos.

 d) os espongiários do tipo leuconóide são os únicos que não apresentam poros na superfície do corpo.

 e) O sistema nervoso dos espongiários é pouco desenvolvido, mas já apresenta neurônios de vários tipos.

05) (UFSJ/2002-E) As esponjas (Poríferos), organismos primitivos na escala evolutiva, são insensíveis ao toque. Já as anêmonas e os corais (Cnidários) retraem-se quando os tocamos. A que você atribui esta diferença comportamental nos dois grupos de animais?


 a) O exoesqueleto rígido, de formação calcária, impede a movimentação dos Poríferos.

 b) Os sistemas nervoso e muscular, ainda que rudimentares, estão presentes somente nos Cnidários.

 c) Os Cnidários possuem cnidócitos, que são células sensoriais primitivas espalhadas de modo difuso na epiderme do animal.

 d) Os Cnidários são os primeiros animais a possuírem um cordão nervoso central conectado a neurônios epidérmicos, sensíveis a estímulos mecânicos, químicos e luminosos.

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Ciclo do café

 Resumo

A cultura em pequenas proporções no norte do país, foi se expandindo em direção ao sudeste, quando a partir de 1870 teve seu grande momento, no oeste paulista, nas cidades de Campinas e Ribeirão Preto, onde encontrou a “terra roxa”, solo rico para os cafezais.

As fazendas se espalharam, a produção exportadora cresceu, os imigrantes, principalmente italianos, vieram trabalhar nas fazendas.


Mais tarde, com o trabalho livre e o início da mecanização, os fazendeiros diversificaram suas atividades, investindo no comércio e na indústria de bens de consumo. Assim se resume a história do café no Brasil.


Ciclo do Café e a Industrialização Brasileira

Produção

O ciclo do café estava começando a evoluir. Mesmo existindo os pequenos plantadores, o que predominou foram as grandes fazendas de monocultura, característica da economia colonial.


A cafeicultura exportadora do café foi aos poucos se expandindo e logo atingiu índices de maior produto de exportação do país. O Brasil chegou a exportar mais de 50% do consumo mundial.


O ciclo do café sofreu duas quedas, nas primeiras décadas do século XX, decorrentes das crises internacionais.


Mão de Obra

O ciclo do café sofreu com a carência de mão de obra. O sistema de parceria com os primeiros colonos imigrantes fracassou.


Só a partir da década de 1870, com o trabalho assalariado e a imigração custeada pelo poder público, o novo sistema foi a solução para a lavoura paulista.


O Brasil recebeu 30 mil imigrantes só em 1886, nos anos seguintes essa média foi crescendo e chegou a mais de 130 mil.


A abolição da escravatura em 1888, gerou grande crise nas zonas cafeeiras mais antigas, a da Baixada Fluminense e a do Vale do Paraíba, enquanto na zona oeste de São Paulo a crise não era sentida.


Ciclo do Café no Vale do Paraíba

A primeira região do país a receber mudas de café foi o Pará, em 1727. As mudas teriam sido levadas por Francisco de Melo Palheta e, muito rápido, até 1760, pequenas roças de café já eram cultivadas até no Rio de Janeiro.


Ao longo do Vale do Paraíba, do Rio de Janeiro a São Paulo, o café virou o principal produto de exportação brasileira e chegou a apogeu no Segundo Império.


A região do Vale do Paraíba era considerada ideal para o cultivo e, logo, a exploração ocorreu em grandes propriedades com o suporte de mão de obra escrava.


Ciclo da Borracha

O ciclo da borracha corresponde ao período na economia brasileira de larga prática da extração e comercialização do látex destinado à produção de borracha. É composto por dois períodos, o primeiro vai de 1879 a 1912 e o segundo de 1942 a 1945.


A exploração do látex para produção de borracha ocorreu, principalmente, nas cidades de Manaus, Porto Velho e Belém.


Ciclo do Ouro

O ciclo do ouro é o período que marca o metal como principal atividade do Brasil na fase colonial. Começou com o declínio das exportações de açúcar, no fim do século XVII.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Dicas para redação enem

 Vamos as dicas para fazer uma redação nota 1000 no enem?


 Escrever muito!

Escreva muitos textos sobre diversos assuntos, sejam eles temas propostos em outras edições da prova ou temas de atualidades.O hábito de escrever é muito importante, pois confere segurança ao aluno. 

Não tenha medo do tempo.

A dica é treinar com provas anteriores, cronometrando seu tempo médio. Reserve um dia por semana para fazer redações e vá marcando o tempo que você gasta. 

Contra ou a favor?

Já no dia da prova, a principal ideia para você ter em mente é: “Como eu me posiciono diante deste tema da Redação Enem: contra ou a favor?”. Assim, já se define a tese, ou seja, o posicionamento que será adotado diante do tema proposto.

- Estrutura da Redação do Enem

Na redação do Enem a capacidade de desenvolver um texto bem argumentado é avaliada a partir do raciocínio lógico desenvolvido pelo candidato.

Considerando que se pede um texto dissertativo-argumentativo, além dos mecanismos de coesão, uma tese deve ser explicitada e devem ser expostos argumentos de diversos tipos que a sustentem. 

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Concretismo

 O concretismo foi um movimento artístico e cultural que surgiu na Europa em meados do século XX, o qual visava a criação de uma nova linguagem, uma arte abstrata.


Esse movimento de vanguarda influenciou as artes literárias, musicais e figurativas.


Características

As principais características do Concretismo na literatura são:


Valorização do conteúdo visual e sonoro

Sintaxe visual em detrimento da discursiva

Banimento da estrutura formal, como os versos e as estrofes

Utilização de efeitos gráficos

O papel torna-se a tela e o artista aproveita todo o espaço

Defesa da racionalidade

Aversão ao Expressionismo

Rejeição ao acaso e a abstração lírica

As principais características do Concretismo nas artes plásticas:


Busca de precisão nas formas

Uso de formas abstratas

Influência do Cubismo

União entra a forma e o conteúdo

Defesa da racionalidade, lógica e cientificismo

Concretismo no Brasil

No Brasil, esse movimento vanguardista chegou por volta de 1950, através do Suíço, Max Bill (1908-1994), um dos precursores do movimento, ao lado do russo Vladimir Maiakovski (1893-1930).


Bill popularizou as concepções dessa nova tendência na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956.


Grupo Concretista de São Paulo

O movimento concreto se constituiu, primeiramente, na cidade de São Paulo, em meados da década de 50, sendo liderado pelos poetas e irmãos Augusto e Haroldo de Campos, conhecido como os "irmãos Campos”, e Décio Pignatari.


O grupo concretista de São Paulo foi fundador da Revista “Noigandres” (1952), divulgadora das ideias atreladas ao concretismo.


Poesia Concreta

A poesia concreta inaugurou um novo estilo que norteou a poesia brasileira pós-modernista, a partir de uma poesia visual, com utilização de efeitos gráficos, de forma que a palavra concreta representa o objeto real (palavra-objeto).


Dessa forma, a poesia concreta absorve somente a palavra, ou seja, “a palavra-objeto”, sem que haja preocupação com estruturas literárias, desde estrofes, versos e rimas.


A partir disso, há o predomínio de imagens em detrimento ao caráter discursivo da poesia.


A despeito de o concretismo não se preocupar com a temática, uma vez que o objetivo principal era criar uma nova linguagem ao mesclar a forma e o conteúdo, alguns temas prevaleceram na poesia concreta, desde as críticas feitas à sociedade capitalista e ao consumo exacerbado.

Neoconcretismo

O movimento neoconcreto ou neoconcretismo foi um movimento que surgiu no final da década de 50, no Rio de janeiro, como reação ao movimento concretista criado em São Paulo.


Com isso, o Manifesto Neoconcretista foi publicado no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, dia 23 de março de 1959.


Os neoconcretistas ou concretistas cariocas, acreditavam que a arte não podia ser considerada como um mero objeto tal qual consideravam os poetas paulistas, de forma que, para eles, a expressividade estava acima da forma.


Para tanto, criticavam a tendência racional, positivista, dogmática e técnico-científica do concretismo ortodoxo paulista.


Nesse período (1959-1961), os artistas que mais se destacaram e participaram da “I Exposição de Arte Neoconcreta” foram: Ferreira Gullar, Lygia Clark, Reynaldo Jardim, Theon Spanudis, Sergio Camargo, Amílcar de Castro, Franz Weissmann e Lygia Pape.


Em resumo às ideias dos autores neoconcretos, Lygia Pape acrescentou:


“Nós nos separamos do Grupo Concreto de São Paulo porque eles queriam criar um projeto de dez anos de trabalho para o futuro. O grupo do Rio achou que era racionalismo demais. Nós queríamos trabalhar com a intuição, mais soltos.”


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